No mundo digital de hoje, estamos cada vez mais conectados — mas também cada vez mais vulneráveis. Recentemente, foi publicada uma matéria no Valor Econômico que alerta para uma nova onda de golpes que está esvaziando contas bancárias — tanto de pessoas físicas quanto jurídicas. A reportagem revela táticas sofisticadas usadas por criminosos para enganar vítimas e tomar controle de seus recursos financeiros. Leia a matéria original aqui.
-
O que está acontecendo
Segundo a matéria, os golpistas não estão apenas tentando fisgar vítimas com e-mails falsos ou mensagens enganadoras: eles estão usando métodos mais avançados, muitas vezes envolvendo engenharia social, clonagem de aparelhos, invasão de sistemas corporativos e até softwares de acesso remoto. O objetivo é claro: obter credenciais bancárias ou induzir usuários a autorizar transferências fraudulentas.
-
Quem está sendo alvo
-
Empresas de pequeno e médio porte, que podem não ter equipe ou políticas robustas de segurança digital.
-
Pessoas físicas que, por vezes, ignoram sinais de alerta ou que têm seus dispositivos menos protegidos.
-
Profissionais autônomos ou prestadores de serviço, que frequentemente misturam contas pessoais e empresariais.
-
-
Como o golpe funciona na prática
Alguns exemplos comuns:
-
Mensagens ou ligações fingindo ser do banco ou de uma autoridade, alegando que houve transação suspeita.
-
Solicitam que a vítima instale um aplicativo ou conceda acesso remoto ao dispositivo, sob pretexto de “resolver o problema”.
-
Obtenção de dados pessoais/hábitos da vítima para dar credibilidade ao golpe (por exemplo, nome completo, dívidas pendentes, etc.).
-
Transferências não percebidas ou que parecem pequenas, mas que se acumulam. Muitas vezes, antes da vítima perceber o dano, já é tarde.
-
-
Consequências
-
Perda financeira direta, que pode significar o fechamento de negócios ou dificuldades pessoais sérias.
-
Danos à reputação (no caso de contas empresariais).
-
Estresse, pressão psicológica, tempo desperdiçado resolvendo os danos.
-
Dificuldade de recuperação: dependendo do tipo de golpe, bancos ou instituições podem demorar ou até recusar ressarcimento.
-
Como se proteger — boas práticas
Aqui vão algumas recomendações para evitar ser vítima desses golpes:
-
Sempre verifique se a solicitação (de ligação, app ou instalação de software) vem de um canal oficial. Desconfie de ligações inesperadas.
-
Nunca conceda acesso remoto de forma precipitada ao seu dispositivo. Use aplicativos com reputação, e só instale quando tiver certeza da origem.
-
Use autenticação em dois fatores (2FA) nas suas contas bancárias e sistemas sensíveis.
-
Mantenha seus aparelhos (computador, celular) atualizados com os patches de segurança mais recentes.
-
Tenha cuidado com links ou arquivos enviados por e-mail ou mensagem, especialmente se pedindo dados sensíveis.
-
Separe contas pessoais das empresariais: isso ajuda no controle e na identificação de movimentações suspeitas.
-
Melhor ter proteção extra de segurança: softwares antimalware, VPNs confiáveis, backups regulares.
Essa nova onda de golpes evidencia que todos estamos em risco — empresas grandes ou pequenas, pessoas físicas ou jurídicas. A diferença entre ser vítima ou escapar ileso muitas vezes está no grau de alerta, nas práticas de segurança que adotamos no dia a dia, e na rapidez de reação ao menor sinal de problema.
Ficar bem informado, desconfiar de contatos inesperados, e adotar camadas extras de proteção são passos fundamentais. Se quiser, posso preparar um checklist ou guia prático para sua audiência usar como referência de segurança digital — te interessa?