ATENÇÃO: O golpe da ‘Falsa Central’ voltou com força. Saiba como se proteger!

golpe da falsa central

ATENÇÃO: O golpe da ‘Falsa Central’ voltou com força. Saiba como se proteger!

Recentemente, o jornal Valor Econômico publicou uma matéria alertando a população sobre um golpe antigo, mas que continua fazendo muitas vítimas: o da “falsa central de atendimento”. Tive a oportunidade de participar da reportagem e achei essencial trazer o tema para cá, para que todos fiquem ainda mais atentos.

O que me preocupa é que os criminosos estão cada vez mais sofisticados, usando técnicas que tornam o golpe ainda mais convincente.

Como Funciona o Golpe da ‘Falsa Central’?

O golpe é um tipo de engenharia social, onde o criminoso se passa por um funcionário do seu banco ou de uma operadora de cartão de crédito. Ele entra em contato com você por telefone e usa argumentos falsos para criar uma situação de urgência.

A tática mais comum é a seguinte:

  1. O criminoso liga para você e afirma que uma compra ou transação suspeita foi realizada na sua conta ou cartão.
  2. Ele diz que precisa confirmar alguns dados ou até mesmo que é necessário “cancelar” a compra.
  3. Para isso, ele pede sua senha, o número completo do seu cartão, o código de segurança (CVV) ou até mesmo o código de autenticação que chega por SMS.
  4. Em casos mais avançados, eles pedem para você baixar um aplicativo ou acessar um link, alegando que é necessário para a segurança, mas na verdade instalam um programa espião para roubar seus dados ou controlar seu computador.
3 Sinais de Alerta para Identificar o Golpe

Saber identificar a abordagem dos criminosos é a sua melhor defesa. Fique atento a estes sinais:

  • 1. Pedido de Dados Pessoais: Nenhuma instituição financeira séria liga para você pedindo sua senha, o código de segurança do cartão (CVV) ou qualquer outra informação pessoal sigilosa.
  • 2. Ameaça e Pressão: Os golpistas usam táticas para te pressionar a agir rápido. Eles dizem que você precisa resolver a situação “agora” ou “em minutos” para evitar o prejuízo.
  • 3. Solicitação de Instalação: Se pedirem para você instalar um aplicativo, acessar um link estranho ou dar acesso remoto ao seu computador, desligue imediatamente. Seu banco jamais faria isso.

 

A Regra de Ouro: Como Se Proteger de Verdade

Minha principal dica é simples e eficaz: não caia na pressão e seja desconfiado.

Se você receber uma ligação como essa, não importa o quão convincente ela pareça:

  • Desligue imediatamente. Não discuta nem prolongue a conversa.
  • Ignore qualquer número de telefone fornecido pelo suposto atendente.
  • Ligue você mesmo para os canais de atendimento oficiais do seu banco. Use o número que está no verso do seu cartão ou no site oficial da instituição.

Lembre-se: é sempre você quem deve tomar a iniciativa de ligar para o banco para resolver qualquer problema.

Proteja-se e ajude a proteger quem você ama. Compartilhe este post com amigos e familiares para que todos fiquem espertos e evitem o prejuízo financeiro e emocional causado por esses criminosos.

Compartilhe: 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Principais golpes e fraudes

Conheça os golpes mais comuns e saiba como se proteger

Criminosos entram em contato com a vítima se passando por atendentes da “central de segurança” ou por falsos gerentes do banco, muitas vezes utilizando o número oficial da instituição, falsificado por meio de tecnologia de spoofing.

Com ou sem acesso a dados sigilosos da vítima (como nome, CPF, agência, número da conta e últimas movimentações), constroem uma narrativa de urgência: dizem que há tentativas de invasão, transações suspeitas ou clonagem do cartão.

A vítima tem o cartão trocado ou clonado durante uma compra. Maquininhas com visor apagado, valor alterado ou mensagem falsa de “pagamento cancelado” são usadas.

Criminosos se passam por comerciantes, entregadores, motoristas ou prestadores de serviços contratados por aplicativos (como GetNinjas), e durante o pagamento, utilizam maquininhas com visor apagado, valor alterado ou mensagens falsas de “pagamento cancelado”.

O chamado “Golpe do PIX” é a forma como popularmente se referem a diversas modalidades de fraudes digitais que envolvem pagamentos via PIX. Apesar de parecer um único tipo de golpe, existem inúmeras variações, todas com um ponto em comum: a vítima é enganada e induzida a realizar uma transferência voluntária, geralmente em situações de urgência, pressão emocional ou falsas promessas.

Os criminosos utilizam técnicas de engenharia social, manipulação emocional e simulações de urgência para induzir as vítimas a realizarem transferências imediatas, muitas vezes sem perceber que estão sendo enganadas.

Criminosos se passam por empresas de investimento bem estruturadas, com plataformas sofisticadas, contratos elaborados e atendimentos simpáticos que criam vínculos emocionais com a vítima. Utilizam linguagem técnica e demonstram aparente domínio do mercado financeiro, transmitindo confiança e profissionalismo.

Nos primeiros contatos, a vítima costuma receber até 3 ou 4 retornos aparentes, o que reforça a sensação de segurança. Em seguida, é incentivada a investir mais ou indicar outras pessoas.

Apesar da aparência legítima, trata-se de um golpe altamente articulado, muitas vezes baseado em pirâmide financeira, onde os lucros iniciais são pagos com o dinheiro de novos participantes.

Criminosos criam plataformas falsas de leilão que imitam sites oficiais, utilizando logotipos de órgãos públicos, nomes de cartórios ou seguradoras, e preços extremamente atrativos — geralmente muito abaixo da tabela FIPE.

Em alguns casos, há também um intermediador falso, que se apresenta como funcionário da empresa ou “responsável pelo lote”, e estabelece uma comunicação direta com a vítima via WhatsApp. Esse intermediador orienta o interessado a “não comentar com ninguém” ou a “manter discrição até a liberação do veículo”, alegando que isso pode comprometer o negócio.

A vítima, iludida pela aparência profissional e pela urgência, realiza o pagamento via PIX ou TED para contas diversas, acreditando que está adquirindo um veículo em excelente condição e com procedência legal. Após a transferência, o contato é cortado e o prejuízo é consumado.

Aposentados e pensionistas são os principais alvos. Criminosos entram em contato oferecendo portabilidade com taxas de juros menores e condições “vantajosas”, usando dados sigilosos da vítima para passar credibilidade.

Na verdade, trata-se de um novo empréstimo consignado feito em nome da vítima, sem quitação da dívida anterior. O valor é depositado na conta como se fosse um “troco”, e os golpistas orientam a transferência via PIX ou TED para “finalizar a operação”.

Após o envio, desaparecem — deixando a vítima com mais uma dívida ativa e sem qualquer benefício real

Criminosos conseguem acesso indevido à conta bancária da vítima por meio de golpes digitais altamente sofisticados. A invasão geralmente ocorre:

  • Após a vítima clicar em links maliciosos enviados por e-mail, SMS ou aplicativos de mensagens
  • Por meio da instalação de aplicativos falsos que capturam senhas e acessos bancários
  • Ou após o roubo ou furto do celular, quando o aparelho não possui proteção adequada

Com o acesso completo ao aplicativo bancário, os golpistas realizam transferências via PIX, pagamentos de boletos, saques e contratação de empréstimos, esvaziando a conta da vítima em poucos minutos.

Dra. Brunna Simon Vecchi

Advogada com atuação nacional, especializada em fraudes bancárias e crimes digitais, Dra. Brunna Simon Vecchi possui mais de 10 anos de experiência na defesa de vítimas de golpes financeiros, com foco em casos de engenharia social, transações fraudulentas e responsabilidade objetiva de instituições financeiras.

É criadora da marca “Dra. Cai no Golpe”, projeto que já atendeu mais de 6.000 vítimas em todo o país e atualmente conduz centenas de processos ativos voltados à reparação de prejuízos causados por falhas na segurança bancária.

Com pós-graduação em Direito Digital e membro da Comissão de Direito Bancário da OAB São Paulo, alia conhecimento técnico, prática jurídica estratégica e linguagem acessível para enfrentar os desafios do mundo digital e os impactos crescentes dos crimes cibernéticos.

Atualmente, integra a Mentoring League Society e tem sua trajetória marcada por uma atuação humanizada, combativa e orientada a resultados, com ênfase na anulação de transações fraudulentas, bloqueio de valores desviados e responsabilização de instituições financeiras.

Com pós-graduação em Direito Digital e membro da Comissão de Direito Bancário da OAB São Paulo, alia conhecimento técnico e atuação estratégica para enfrentar os desafios do mundo digital e os impactos crescentes dos crimes cibernéticos.

Sua trajetória é marcada por uma atuação humanizada, combativa e orientada a resultados, com ênfase na anulação de transações fraudulentas, bloqueio de valores e responsabilização de instituições financeiras.

Depoimentos de clientes atendidos

Entre em contato agora

⚠️ Não espere o prejuízo aumentar. Quanto antes você agir, maiores as chances de recuperar seu dinheiro.

Perguntas frequentes

Sim. Nosso atendimento é feito de forma 100% virtual, com suporte jurídico especializado disponível para vítimas de golpes em qualquer lugar do Brasil.

Copyright ©2025 Brunna Simon Vecchi – Todos os direitos reservados.

Visão geral da privacidade

Este site usa cookies para que possamos oferecer a você a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e desempenham funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.